QUE AMOR NÃO ME ENGANA - ZECA AFONSO

[postlink]https://aartedosom.blogspot.com/2012/02/que-amor-nao-me-engana-zeca-afonso.html[/postlink]http://www.youtube.com/watch?v=HoQPQfAjr6Mendofvid
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"Venham mais cinco" é o álbum de Zeca Afonso que mais me inspira. Escrito em Caxias em 1973 e editado no Natal desse mesmo ano.

Juntamente com outros, mas principalmente Zeca Afonso, representa o tom da revolução de Abril, a seriedade e intensidade com que o período foi vivido.



E esta música "Era um redondo vocábulo" é das minhas favoritas.Para além da letra belíssima, tem acordes escuros, com um dedilhado pesado num tom carregado de angústia.

Haveria muito mais para dizer, mas a obra fala por si.

Enjoy

inserido por: E.Sá
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4 comentários:

Joana Neto disse...

Redondo vocábulo é das minhas favoritas.

Algures numa ruela de Coimbra,na casa onde um dia viveu, está o retrato do Zeca pintado em azulejo.

O que seria da poesia e da partilha do amor sem o fado de Coimbra? O que seria de nós sem a alma do Zeca imortalizada em música?

Mais uma uma. Que me arrepia sempre.

http://www.youtube.com/watch?v=CoUL15c3lQw

GM disse...

Sempre oportuno, Sá.
Se o país não sabe homenagear o músico, o poeta e o professor, sabemos nós aqui, no Arte, pela mão do Sá.
Só não consigo escolher um disco, uma música. Como "andarilho" que era, o Zeca era inteiro. Gosto de tudo.
Nota: Não consigo chamar "fado" à "canção" de Coimbra. É tratá-la mal. Ela é muito mais do que ele.

Sa disse...

Joana, eu só queria tê-lo hoje entre nós. Que teria ele para dizer (cantar) nesta altura? Muito, certamente!
Estive mesmo para pôr neste post um fado de Coimbra...é muito intenso. Tem toda aquela alma que só ele imprime! Dou graças por ele ter existido. Numa altura especial. Lá está, hoje também nos serviria de muito..

Sa disse...

Nuno, este era obrigatório!
Gosto muito dele...nos vários registos. E tenho uma recordação da música dele também por outros motivos. Quando comecei a aprender guitarra tinha um professor que adorava Zeca Afonso. E, como é relativamente simples de tocar, desde muito novo fui convivendo com estas letras e harmonias. E cada vez mais me convenço... o simples é o mais bonito. Em tudo!